O que é?
O transtorno do pânico (TP) é caracterizado por crises de ansiedade repentina e intensa com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sintomas físicos. As crises podem ocorrer em qualquer lugar, contexto ou momento, durando em média de 15 a 30 minutos. Os ataques de pânico acarretam intenso sofrimento psíquico com modificações importantes de comportamento devido ao medo da ocorrência de novos ataques. Isso faz com que os pacientes procurem as emergências médicas em busca de causas orgânicas que expliquem seus sintomas.
Causas
As causas envolvem fatores genéticos e ambientais. O transtorno do pânico pode ter como origem situações extremas de estresse, como crises financeiras, brigas, separações, mortes na família e experiências traumáticas na infância.
Sintomas
A- Ataques de pânico recorrentes e inesperados.
B- pelo menos um dos ataques foi acompanhado de um mês ou mais dos seguintes sintomas:
1) preocupações persistentes com ataques adicionais ou suas consequências (ex. perder o controle, enlouquecer ou ter um ataque cardíaco);
2) uma alteração mal adaptativa significante no comportamento em relação ao ataque (ex.: comportamentos voltados para evitar o ataque de pânico, evitar exercícios ou ambientes não familiares);
C- os ataques de pânico não são devidos ao efeito fisiológico de uma substância (ex.: medicação ou
drogas ilícitas) ou outra condição médica (ex.: hipertireoidismo ou distúrbios cardiopulmonares);
D- os ataques de pânico não são devidos outro transtorno mental Hipertireoidismo, hiperparatireoidismo, feocromocitoma, hipoglicemia, asma brônquica, insuficiência coronária, arritmias cardíacas, vertigem (neurológicas, labirintites, etc.), epilepsia de lobo temporal, abstinência do álcool e outros sedantes. Cocaína, anfetamina, maconha, anticolinérgicos, corticosteróides, simpatomiméticos. Fobia social, fobia específica, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de estresse pós-traumático.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito através de uma consulta com o psiquiatra que vai identificar e caracterizar a gravidade do Transtorno e instituir um plano de tratamento multidisciplinar.
Tratamento
- Exercícios físicos;
- Alimentação balanceada com alimentos ricos em triptofano, vitaminas do complex B, ômega 3, vitamina C, vitamina D, zinco e magnésio;
- Cuidados com o sono;
- Terapia Psicológica, sendo a mais estudada e eficaz a Terapia Cognitivo-comportamental ( TCC);
- Medicamentos;
- Meditação Mindfulnesss;
- Exercicios respiratórios;
- Conexões sociais saudáveis;
- Cuidar da espiritualidade;
- Psicoeducação ao paciente e familiares.




